segunda-feira, 21 de setembro de 2009

É já no próximo dia 26 de Setembro

É já no próximo dia 26 de Setembro que os Xutos & Pontapés sobem ao palco montado no Estádio do Restelo, em Lisboa. Aquele que é o último concerto da digressão nacional, servirá também para comemorar os 30 anos da banda.

O espectáculo terá pelo menos duas horas e meia de duração e recordará os grandes êxitos dos Xutos, bem como alguns temas do novo álbum editado em Abril.

«É o nosso concerto mais ambicioso e já o andamos a imaginar há bastante tempo, há pelo menos cinco anos», disse o vocalista Tim ao IOL Música numa visita ao estádio do Belenenses esta terça-feira.

Camané e Pacman entre os convidados

Para uma noite que promete ser única, a banda será acompanhada em palco por vários convidados especiais. Pacman, dos Da Weasel, interpretará «O Sangue da Cidade», enquanto que Manuel Paulo, ex-Ala dos Namorados, tomará conta do piano em «Amor com Paixão».

Durante a parte acústica do concerto, os Xutos & Pontapés contarão com o baixo de Pedro Gonçalves (Dead Combo) e a voz de Camané.

«São poucos, mas são bons. Eles vêm ajudar-nos a produzir isto», comentou Tim em relação às participações especiais.

Quem também se juntará à festa são Os Pontos Negros e os Tara Perdida, que assegurarão a primeira parte do espectáculo. A banda de João Ribas acabou por ser uma escolha quase unânime para os Xutos, revelou Tim: «Quando chegou a altura de pensar em bandas, três de nós disseram logo "Tara Perdida"».

Produção ao nível dos U2 e Rolling Stones

O primeiro concerto de estádio dos Xutos & Pontapés em nome próprio irá envolver mais de 400 pessoas na produção e todo o material será transportado em 30 camiões TIR.

O palco terá 20 metros de altura e 50 de comprimento e será apetrechado com equipamentos de luz, som e vídeo de alta tecnologia, usado por bandas como os U2 ou os Rolling Stones.

«Levantar essa fasquia [na qualidade dos concertos] é a nossa obrigação. [Queremos] fazer com que as outras bandas, que venham atrás, acreditem que é possível fazer concertos assim e que isto se torne, mais ou menos, vulgar.»

Xutos esperam «casa cheia»

O espectáculo será gravado e deverá ser editado em DVD para mais tarde recordar. Os bilhetes continuam à venda nos locais habituais e os Xutos esperam ter «casa cheia» no Restelo.

As portas abrem às 16h00 e Os Pontos Negros sobem ao palco a partir de 19h30 para meia hora de actuação. Às 20h30 será a vez do punk rock dos Tara Perdida. Os Xutos & Pontapés têm concerto marcado para as 22h00.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Uma das mais conhecidas bandas-tributo do mundo, The Australian Pink Floyd Show, actua em Lisboa.


Sufocar os originais ?


Pode um músico rock sentir-se realizado com uma rotina profissional de tocar músicas de outros? "Sim", dizem os portugueses Zé Pedro, guitarrista dos Xutos & Pontapés, e Tiago Santos, compositor, guitarrista dos Cool Hipnoise e radialista (na Oxigénio). "Há músicos muito bons que não têm capacidade para compor. Os grandes compositores são, normalmente, autodidactas", explica o primeiro. "Hoje em dia, quase toda a música é feita em tributo a algo do passado. A originalidade já não é um valor nuclear", acrescenta o segundo. "Sempre houve músicos a tocar músicas dos outros. É parte do que esta profissão faz...", completa Jason Sawford.

Não é, portanto, chocante, fazer vida de tocar as músicas de outros. Tanto mais que, como salienta Tozé Brito, "isso prova que as canções originais são boas, capazes de resistir ao passar das décadas". Certo. Mas não será frustrante? "É muito mais saudável do que andar pelos bares a tocar o que o povo pede. Tocar o que se gosta é sempre melhor", sentencia Zé Pedro.

No mundo da música pop, dá-se demasiada importância à composição, e de menos à interpretação. Na música ligeira, costumava ser o contrário (quase ninguém se lembra de quem escrevia as canções do Sinatra, ou do Nat King Cole). Apenas na música clássica, ambas são independentemente e igualmente estimadas. Ninguém alguma vez acusaria a Filarmónica de Berlin de ser uma "Beethoven" (and friends) Tribute Band, ou de sequer imaginar que a existência de Orquestras Filarmónicas pode matar a música clássica.

E POR AÍ, ALGUMA COISA CONTRA OS "TRIBUTOS?

Espreitem este (embora neste caso o músico seja também um bom compositor) e depois dêem-me a vossa opinião ...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dia 25 de Junho sentiremos com toda a certeza a felicidade dentro de nós. Ser solidário é ser fonte de gente !!!

Porque não Mayra Andrade ? A nossa felicidade depende também da felicidade dos amigos ...


Lembro a todos os que quiserem participar no jantar de dia 25 na Taverna dos Tovadores em S. Pedro de Sintra, que hoje é o último dia em que poderão garantir a vossa presença.

Até quinta ...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Porque ser solidário é ser fonte de gente !

Um gesto de amizade, um jantar de solidariedade, um espectáculo de emoções: pela gravação de um CD



Todos nós sabemos como é difícil alguém impor-se no universo da música de qualidade em Portugal. Rogério Charraz tem já vários anos de provas dadas como músico e autor que aposta na música de qualidade cantada em Português. Por tudo isto e num gesto solidário, num gesto de pura amizade, vamos conjuntamente com outros grandes nomes da música Portuguesa prestar-lhe a nossa homenagem.Vem connosco. Ajuda-nos a fazer a FESTA. Dia 25 de Junho ás 20 horas na Taverna dos Trovadores em Sintra esperamos por ti. A meta será gravar o CD do Rogério Charraz. Um CD que nos permitirá não esquecer os grandes músicos que existem e existiram no nosso país. O CD de todos nós.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

“Sem eira nem beira” Canção dos Xutos transformada em manifesto contra Sócrates



Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

XUTOS & PONTAPÉS - Quem é Quem (vídeo oficial, 2009)

XUTOS & PONTAPÉS - Quem é Quem (vídeo oficial, 2009)

A todos os fans dos Xutos (e não só), aconselho a leitura do livro dcom a biografia do Zé Pedro. Nele a vida do guitarrista é contada nas palavras da irmã.

O livro recebeu o título de Não Sou o Único , um dos hinos dos Xutos & Pontapés, e vai estar disponível nas lojas a partir de amanhã. A biografia de Zé Pedro foi escrita por Helena Reis, irmã mais velha e professora de inglês. Tem a chancela da Editorial Presença.

Ao Correio da Manhã, Helena Reis explicou qual o conteúdo da obra: “uma biografia que começa com uma recolha dos livros de bebé que a nossa mãe escrevia”. O livro atravessa a infância de Zé Pedro, as viagens “a Timor, à Guiné” e uma outra que nas palavras da irmã o fez decidir ser músico: “um inter-rail, de que fala muito e que o marcou porque foi a um festival punk em França”.

Corria o ano de 1977 – ano recheado de momentos chave para o punk, como o lançamento de Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols - e depois do festival francês, Zé Pedro ainda passou por Barcelona. Helena conta que ao ver o Santana actuar, Zé Pedro afirmou: “é isto que eu gostava de fazer, isto é o meu sonho”.

A biografia avança com outras fases da vida de Zé Pedro, nomeadamente a formação dos Xutos & Pontapés, e com uma série de episódios relacionados com a banda e com a sua vida pessoal, passando pelo consumo de drogas e incluindo o plano amoroso. A autora assegura que a leitura de Não Sou o Único “dá resposta às questões dos fãs”.

O retrato termina em Nova Iorque, num concerto dos Rolling Stones, a que Zé Pedro foi há dois anos, para celebrar o seu aniversário. Um retrato recheado de “faixas escondidas”, diz a irmã.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Parabéns Xutos !!!


Não foi a uma terça, mas antes a uma sexta-feira 13 (de Janeiro, em 1979) que um concerto nos Alunos de Apolo, em Lisboa, marcaria o dia em que daí para a frente se celebraria cada aniversário de uma das bandas de rock portuguesas mais antigas no activo, os Xutos & Pontapés. Hoje celebram o seu 30º aniversário, mas já há mais de uma década que a longevidade da sua carreira e alguns traços comuns entre músicos lhes granjeou o epíteto de Rolling Stones portugueses. E viriam a abrir para os originais, em 27 de Setembro de 2003, no Estádio Municipal de Coimbra. O sonho tornar-se-ia, assim, realidade para os Xutos, conforme o diriam.

Mas os Xutos & Pontapés garantem, ainda hoje e mesmo percorrendo o país de lés a lés, casa cheia por conta própria. O Pavilhão Atlântico testemunhou isso em 1999, no concerto dos 20 anos. Têm feito do Palco Mundo do Rock In Rio a sua casa e levam atrás os fãs, ainda que sendo remetidos para uma espécie de segunda liga do cartaz principal. Mostram em Novembro de 2005, como conseguem arrastar novamente consigo os seus admiradores, desta vez ao Coliseu dos Recreios e por três vezes, na final da tournée "Três Desejos". Em 2008 é a vez do Campo Pequeno se preparar para o circo e para as feras, agora em rodada dupla, recordando o 20º aniversário do álbum "Circo de Feras" com um espectáculo feito de acrobacias visuais e sonoras para vestir de outras cores os originais desse disco histórico da carreira dos Xutos.

Apesar disso, nem só de recordações vivem os Xutos & Pontapés. Entre recuperações recentes (ano 2000) para CD de concertos memoráveis como o do Rock Rendez-Vous e novos registos ao vivo, há também lugar a originais, sendo um deles reservado para coincidir com o 25º aniversário. "Mundo ao Contrário", editado em 2004, contraria assim a previsível tentação dos tradicionais best-of comemorativos e mostra que os Xutos ainda estão aí para tomar as rédeas à "vida malvada" e conquistar novos públicos. Os 30 anos não são diferentes. Há disco novo prestes a sair, com 13 temas. O primeiro é 'Quem é Quem', single de apresentação do 12º registo de estúdio da banda, com lançamento marcado para o dia 23 de Março.

O novo single é apresentado ao vivo, no Pavilhão de Portugal, esta terça-feira, dia 13 de Janeiro, 30 anos depois.