quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

XUTOS & PONTAPÉS - Quem é Quem (vídeo oficial, 2009)

XUTOS & PONTAPÉS - Quem é Quem (vídeo oficial, 2009)

A todos os fans dos Xutos (e não só), aconselho a leitura do livro dcom a biografia do Zé Pedro. Nele a vida do guitarrista é contada nas palavras da irmã.

O livro recebeu o título de Não Sou o Único , um dos hinos dos Xutos & Pontapés, e vai estar disponível nas lojas a partir de amanhã. A biografia de Zé Pedro foi escrita por Helena Reis, irmã mais velha e professora de inglês. Tem a chancela da Editorial Presença.

Ao Correio da Manhã, Helena Reis explicou qual o conteúdo da obra: “uma biografia que começa com uma recolha dos livros de bebé que a nossa mãe escrevia”. O livro atravessa a infância de Zé Pedro, as viagens “a Timor, à Guiné” e uma outra que nas palavras da irmã o fez decidir ser músico: “um inter-rail, de que fala muito e que o marcou porque foi a um festival punk em França”.

Corria o ano de 1977 – ano recheado de momentos chave para o punk, como o lançamento de Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols - e depois do festival francês, Zé Pedro ainda passou por Barcelona. Helena conta que ao ver o Santana actuar, Zé Pedro afirmou: “é isto que eu gostava de fazer, isto é o meu sonho”.

A biografia avança com outras fases da vida de Zé Pedro, nomeadamente a formação dos Xutos & Pontapés, e com uma série de episódios relacionados com a banda e com a sua vida pessoal, passando pelo consumo de drogas e incluindo o plano amoroso. A autora assegura que a leitura de Não Sou o Único “dá resposta às questões dos fãs”.

O retrato termina em Nova Iorque, num concerto dos Rolling Stones, a que Zé Pedro foi há dois anos, para celebrar o seu aniversário. Um retrato recheado de “faixas escondidas”, diz a irmã.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Parabéns Xutos !!!


Não foi a uma terça, mas antes a uma sexta-feira 13 (de Janeiro, em 1979) que um concerto nos Alunos de Apolo, em Lisboa, marcaria o dia em que daí para a frente se celebraria cada aniversário de uma das bandas de rock portuguesas mais antigas no activo, os Xutos & Pontapés. Hoje celebram o seu 30º aniversário, mas já há mais de uma década que a longevidade da sua carreira e alguns traços comuns entre músicos lhes granjeou o epíteto de Rolling Stones portugueses. E viriam a abrir para os originais, em 27 de Setembro de 2003, no Estádio Municipal de Coimbra. O sonho tornar-se-ia, assim, realidade para os Xutos, conforme o diriam.

Mas os Xutos & Pontapés garantem, ainda hoje e mesmo percorrendo o país de lés a lés, casa cheia por conta própria. O Pavilhão Atlântico testemunhou isso em 1999, no concerto dos 20 anos. Têm feito do Palco Mundo do Rock In Rio a sua casa e levam atrás os fãs, ainda que sendo remetidos para uma espécie de segunda liga do cartaz principal. Mostram em Novembro de 2005, como conseguem arrastar novamente consigo os seus admiradores, desta vez ao Coliseu dos Recreios e por três vezes, na final da tournée "Três Desejos". Em 2008 é a vez do Campo Pequeno se preparar para o circo e para as feras, agora em rodada dupla, recordando o 20º aniversário do álbum "Circo de Feras" com um espectáculo feito de acrobacias visuais e sonoras para vestir de outras cores os originais desse disco histórico da carreira dos Xutos.

Apesar disso, nem só de recordações vivem os Xutos & Pontapés. Entre recuperações recentes (ano 2000) para CD de concertos memoráveis como o do Rock Rendez-Vous e novos registos ao vivo, há também lugar a originais, sendo um deles reservado para coincidir com o 25º aniversário. "Mundo ao Contrário", editado em 2004, contraria assim a previsível tentação dos tradicionais best-of comemorativos e mostra que os Xutos ainda estão aí para tomar as rédeas à "vida malvada" e conquistar novos públicos. Os 30 anos não são diferentes. Há disco novo prestes a sair, com 13 temas. O primeiro é 'Quem é Quem', single de apresentação do 12º registo de estúdio da banda, com lançamento marcado para o dia 23 de Março.

O novo single é apresentado ao vivo, no Pavilhão de Portugal, esta terça-feira, dia 13 de Janeiro, 30 anos depois.